domingo, 25 de abril de 2010

Diario de Bordo. Paris, parte II.

Em nosso ultimo capitulo, eu estava zanzando por Paris abordo de um onibus de dois andares, sem capota. Quando chegamos ao Louvre, eu desci. Nao da' pra ir a Paris e nao ver a Monalisa. E la fui eu. Ate porque o crepe desceu mal e eu precisava passar um fax urgente.
O Louvre e' um lugar enorme, dividido em quatro partes, todas lotadas como o Rio Sul em vespera de natal. Cheio de grupos de alunos de primario pra baixo e pra cima. Nunca entendi direito isso de levar moleque de oito anos no museu. Dizem que e' pra "despertar o interesse pela arte" na crianca. Acaba despertando a ulcera de quem quer apreciar o museu. Enfim.
Dizem que leva cinco dias pra ver todo o acervo. Como eu nao tinha esse tempo, me concentrei no que mais me interessava: Egito, Grecia e Monalisa. Coincidentemente, as 3 coisas ficam mais ou menos no mesmo setor. Praticamente uma linha reta. Passamos a Esfingie, a Venus de Milo e chegamos a dita cuja.
Bom, gracas ao Dan Brown todo mundo ja deve saber que a Monalisa e' um quadrinho relativamente pequeno, cercado de gente por quase todos os lados.
O que ninguem fala e' que, na parede oposta, existe um painel enorme e muito interessante, chamado Les Noces de Cana. Noites de cachaca, numa traducao aproximada, que mostra um verdadeiro pagode renascentista. Uma orgia de vinho, musica e mulherada. Nao sei se e' proposital mas, do jeito que estao dispostos, fica a impressao que a Monalisa esta numa janela, observando a baderna, algo entre condenando e se deliciando com a farra do quadro vizinho.
Antes de poder fotografar o quadro, fui achar um banheiro. E, se nao posso dizer que fui o primeiro, fui um dos que entraram para o seleto grupo de pessoas que colocaram uma obra no Louvre.

Voltei para o ponto de onibus e peguei o seguinte. Desci em Notredame.
Muito bonita a catedral, de verdade. Mas, nao sei bem porque, a de Santiago me impressionou mais. De qualquer forma, bati meu ponto, tirei minhas fotos, comprei minhas bugigangas e rumei pra estacao de trem com a sensacao de dever cumprido. Proxima parada, Amsterdan.

sábado, 24 de abril de 2010

Diario de Bordo. A Cidade Luz na mesma velocidade.

Nao e' todo dia que vc tem a chance de ir a Paris. O navio parou em Le Havre, pertinho, e rolou um tour para a tripulacao. Reservei minha vaga e acordei cedo para conhecer a cidade luz. Mas, e' claro, estou abordo do Vision of the Seas. O navio que foi construido em cima de um cemiterio viking. Esse e' provavelmente o navio mais zicado da historia - depois do titanic, claro.
Estivemos em Ilha Grande, metade da ilha desabou. Estivemos no Rio, ele alagou. Estivemos na Bahia, alagou tudo tb. Viemos pra Europa, um vulcao entrou em erupcao. E, pra finalizar, no unico dia em que estariamos em Paris, rolou uma greve no porto e os onibus de turismo nao puderam entrar. Resultado, o tour para tripulacao foi cancelado.
Eu, que trabalhei varios anos para o PT, nao ia deixar sindicalista nenhum esculhambar com o meu dia.
Sai andando, passei pelos piqueteiros e mandei um sorridente "vai tomar no seu cu, espero que vcs percam o emprego" em portugues. Eles sorriram e deram tchauzinho, sem entender a mensagem.
Andei ate a estacao de trem. Por 60 (putaquepariu!) euros, vc compra passagem de ida e volta. Sao duas horas de viagem. O que significa que eu cheguei em Paris por volta do meio-dia e que deveria estar de volta antes das sete. Em outras palavras, tinha que sair la pelas cinco. Cinco horas para conhecer Paris. Esse e' um trabalho para o Super-Amem.
primeira providencia, ir a torre Eiffel. Peguei um taxi de seis euros e estava la, debaixo da bicha (no bom sentido, claro).
Antes que perguntem, nao, nao subi ao topo. Subir ao topo da torre e' funcao para o dia inteiro. Tem fila, leva tempo. E tempo eu nao tinha. Mas comi um crepe frances la. Bem gorduroso, num guardanapo, como manda a tradicao.
Foi ai que eu decidi fazer uma coisa que nao e' muito meu estilo, mas a falta de tempo nao me dava opcao. Pegar um "Car Rouge". Sao uns onibus para turista, com segundo andar, tipo londres, e sem capota. Vc vai sentado, com fone de ouvido, escutando as explicacoes sobre os lugares onde vc esta passando. A vantagem e' que vc desce onde quiser e depois pode pegar o proximo, sem pagar a mais por isso.
Num onibus desse, eu fui ate o Louvre.
Pelo caminho, Paris faz questao de deixar qualquer um de queixo no chao. E', com certeza, a cidade mais linda que eu ja visitei.
Antes que algum carioca me xingue, deixe-me explicar a diferenca. Paris e' uma cidade de belezas naturais modestas, que algumas pessoas excepcionais transformaram num lugar magnifico, lindo pelas maos do homem. O Rio e' um lugar de belezas naturais magnificas, que alguns homens mediocres transformaram numa cidade sitiada. Afinal, nao da pra ter os dois no mesmo lugar, certo?
Meus leitores ja devem estar olhando no relogio. Continuo Paris no proximo post.

Diario de Bordo. No Pain, No Glory.

Estamos em Santiago de Compostela. Algumas pessoas caminham 45 dias para chegar aqui. Eu fiz o percurso em 30 minutos. Tudo bem que eu vim de trem-bala. Mas isso nao interessa. Eu sou a favor da perigrinacao de resultados.
O clima estava, por assim dizer, inclemente. Chovia aos cantaros, mas chegamos a famosa Catedral de Santiago.
Devo reconhecer que, em outras eras, teria aproveitado melhor o momento mistico que se desenhava a minha frente. Mas, ainda assim, tudo era bonito e emocionante.
Menos a parte em que um grupo de peregrinos chegou e uma garota do grupo mandou a seguinte frase em espanhol: Chegamos, peregrinos! Abraco de Teletubbies!
Porque eu tenho certeza de que o abraco de teletubbies foi exatamente o grau de elevacao espiritual que Santiago tinha em mente quando chegou por aqui.

Eu devia ter feito meu dever de casa e pesquisado um pouco mais sobre o local andes de ir, ou mesmo de escrever a respeito. Mas isso nao vai acontecer. Nao a 3 dias de voltar para casa. De qualquer forma, tudo em Santiago tem conchas. e' um dos simbolos da cidade. Em todo lugar que vc olhe, tem uma concha. Nao sei se, durante sua jornada, Santiago sentiu fome e Deus fez chover casquinhas de siri, ou se tudo nao passa de uma jogada de marketing da Shell. Sei que, ao ver a alegria das pessoas terminando suas jornadas na praca da catedral, da ate vontade de fazer o caminho mais longo. Mas isso vai ficar pra depois. Por hora, tenho uma cerveja pra terminar e um trem para pegar.
Amem!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Diario de Bordo. Ha uma nuvem vulcanica sobre os meus olhos...

Minha teoria e' a seguinte: O Vision of the Seas foi construido sobre um cemiterio Viking. Porque esse e' o navio mais zicado do mundo, depois do Titanic, talvez.
Senao vejamos,
Estivemos em Ilha Grande, rolou aquele deslizamento monstro. Estivemos no Rio, enchente e deslizamento. Tivemos uma quarentena por infeccao intestinal. Nossa ultima estada em Salvador, tava tudo alagado, tambem. E, agora que chegamos na Europa, tem um vulcao mandando cinza pra todo lado e fechando o espaco aereo.
Bom, voce deve estar se perguntando como isso afeta um navio de cruzeiro. Pois afeta de montao. Pra comecar, os passageiros nao conseguem chegar ate o porto de partida. Resultado. Dos dois mil hospedes, temos 800. Segundo, a tripulacao que viria render os sobreviventes da temporada brasileira nao chegou. Ou seja, quem terminou o contrato foi embora e nao apareceu ninguem para ocupar a vaga. Estamos sensivelmente desfalcados. A ponto de eu ter que fazer parte da apresentacao do Village People na festa dos anos 70. (Agora eu vou dar uma pequena pausa para voce rir da minha cara)




Muito bem, voltando.
A situacao e' tao grave que existe a possibilidade de eu nao conseguir voo de volta para o Brasil, uma vez que eu desembarco na Noruega, fechadissima.
E como nao tem outro DJ, e' bem possivel que nao me deixem desembarcar sem o substituto chegar.
Do jeito que eu estou em modo "Tolerancia Zero", e' bem provavel que eu volte a nado, se me pedirem para extender contrato.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Diário de bordo. De volta `a Ilha da Madeira.

Pois muito bem. Estamos ca’ na il’da Mada’ira, como diriam os comediantes do Zorra Total que imitam portugueses. A primeira vez em que estive por aqui, não pude aproveitar muito. Era novembro e chovia pacas. Embalado pela primavera européia, a ilhota portuguesa (sem duplo sentido) pareceu acolhedora e charmosa.
De fato, a primavera na Europa tem seu glamour. Pode-se diferenciar claramente turistas de moradores, por exemplo. Os turistas são os mal-vestidos. Por todo lado que se olhe, vemos o homens de cachecol, o que me parece sofisticado e um tanto gay, assim como esse comentário. E mulheres de bota, ah, as mulheres de bota. A gente ate esquece o chule que as beldades devem ter.
A Ilha da Madeira tem um programa clássico de turista. O teleférico que leva ao alto da cidade, seguido pela decida de cesto. Vamos por partes. Muito crew brasileiro sugere que você suba de taxi ao invés de pegar o teleférico, por ser mais barato. Bem, muito crew brasileiro possui aquela clássica pobreza de espírito que nem Mega Sena acumulada resolve. Pegue o teleférico. A viagem e’ linda e vale os 10 euros. E, ao chegar ao topo da ilha, você tem que fazer a descida do cesto. São 37 euros para três pessoas, dentro de um trenó que e’, basicamente, um cesto de vime empurrado no asfalto por dois portugueses de chapéu. Juro. Afinal, quando você pensa em eficiência no transporte publico, você pensa em um trenó de vime empurrado ladeira abaixo com dois portugueses freiando o veiculo com a sola do sapato. Depois os patrícios reclamam.
O passeio dura 2km e e’ no meio da rua, entre os carros, passando por cruzamentos. Show. O problema e’ que o passeio para antes de você estar de volta ao nível do mar. Na verdade, para bem no meio do caminho. Ai temos que pagar outros 15 euros para o taxista completar o percurso ou camelar um pouco. Como eu sou sempre a favor da interação com os nativos, optei pelo taxi. Foi bom porque pude praticar meu português.
Em seu dialeto indecifrável, o motorista me contou que Madeira havia sofrido com as chuvas. Deslizamentos, enchentes. Cenário semelhante ao do Rio, guardadas as devidas proporções. Ele me proporcionou um city tour do horror pelos escombros das casas derrubadas. “Ca morreram 4 pessoas esmagadas”, “acolá morreram doze afogadas”. Todos os lugares estavam em obras. “Tal ca’ como la’ no Rio de Janeiro vivemos de turismo, pois”, dizia o bigodudo. Sim, ele tinha bigode. “A gente sabe que turista não quer ver escombros. Por isso estamos arrumando tudo depressinha”, concluiu. Coitado. Vou contar uma piada de brasileiro pra ele.

Diário de Bordo: De Volta `a Ilha da Madeira.

Foram seis dias intermináveis de navegação ate que pudéssemos deixar para trás o território brasileiro. A medida que avançávamos em direção ao hemisfério norte, a brisa ia esfriando suavemente. Menos sutil foi a cerimônia de recepção para Netuno, simbolizando a travessia da linha do Equador (!). Funciona assim: todo navio tem pelo menos um obeso mórbido que geralmente e’ americano (vai entender) e que trabalha nos bastidores. Esse cara vai fazer as vezes de Papai Noel, Netuno, Coelho da Páscoa e outros seres mitológicos de vida sedentária. Alias, a diferença entre Papai Noel e Netuno e’ a coroa, o roupão roxo e as duas netunetes que ficam de par de vasos ladeando o trono que já foi de Santa Clauss uns meses atrás.
Mas vamos ao que interessa. Chegamos a Teneriffe, que e’ uma espécie de Punta Del Leste espanhola. O lugar e’ um paraíso fiscal e tem preços convidativos para eletrônicos e outros badulaques, apesar do euro ainda pesar um pouco. Dado interessante: as lojinhas de Teneriffe são em sua maioria geridas por indianos. Isso significa, não pechinchar meio que ofende. As lojas grandes, por sua vez, se ofendem se você tenta barganhar. Então, cuidado com o tamanho da loja. Nas grandes você tem mais garantia de proveniência e pode pagar em dólar com um cambio beeem mais interessante. Nas pequenas, o cambio e’ um assalto. Mas o preço pode cair consideravelmente.
Resultado disso e’ que gastei mais do que podia para meu humilde orçamento. Boa parte em vídeo-games (homens não crescem. Os brinquedos e’ que ficam mais caros). Com os últimos títulos do PS3 devidamente dublados em espanhol eu voltei para o navio aliviado por ter entrado em lojas que não vendiam a regata vermelha escrita “salva-gatas” que bombou na maldita temporada buziana.
Mas você deve estar se perguntando: e a ilha da madeira? Bem, como eu sei que uma boa parte dos nossos 12 leitores tem déficit de atenção e esse post já esta bem longuinho, falo das minhas aventuras por la no próximo post.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Diário de Bordo. Avisos aos Navegantes.

Nem todo mundo que visita esse blog pretende trabalhar abordo. Uma parte considerável da minha seleta audiência é formada por gente que tem interesse na experiência de cruzeiro. Pois muito bem. Vamos tirar alguns momentos para falar para esse público. Segue abaixo uma lista de coisas que todo mundo devia saber sobre cruzeiros, mas o idiota do seu agente de viagens esqueceu de mencionar.

1 - Cruzeiro é barato!
Houve uma época em que a economia brasileira não nos permitia brincar de fazer cruzeiro. Felizmente, isso acabou. Mas, o estigma da viagem de navio ser programa de velho milionário continua no imaginário da população. Bem, não é mais assim. Hoje em dia você consegue fazer um cruzeiro de 3 dias por menos de 400 reais. Em 10 vezes no cartão. Francamente, existem poucos programas de férias em que se gaste menos que isso. A sua famosa viagem de carro pra Búzios, por exemplo, vai sair beeeem mais cara, com muito mais dor de cabeça e aborrecimento do que se você entrar num navio e desembarcar lá, com todo conforto e tranquilidade.

2 - Cada um sabe o cruzeiro que lhe cabe.
Outra coisa que brasileiro ainda não entende é que o preço, ainda que convidativo, não deve ser a única preocupação. Existem cruzeiros e cruzeiros. Dependendo da época do ano, do itinerário, da companhia em que vc viaja e - principalmente - do que você espera encontrar na sua viagem de férias, você pode se dar muito bem ou muito mal, independente do quanto custou sua passagem.
Senão vejamos:
Quem gosta de balada, gente jovem e pegação (os famosos carnavios, como chamamos) deve procurar cruzeiros mais curtos, de preferência de fim de semana, fora das datas comemorativas (a não ser carnaval, claro) e entre dezembro e janeiro. De preferência, no Brasil. Se for pelos EUA, durante o Spring Break.
Outra opção para esse público são os cruzeiros temáticos. Tem pra todo mundo: Cruzeiro Sertanejo, de time de futebol, cruzeiro gay e até cruzeiro evangélico. Cruzeiros temáticos costumam ser um pouco mais caros e acontecem uma vez ao ano. Mas vale a pena para quem é fanático pelo tema em questão.
Já quem vai com família deve procurar os cruzeiros mais longos, de sete dias, durante as férias escolares e, de preferência, nas datas comemorativas (Natal, ano novo. Carnaval, melhor não.)
Se você tá se lixando para a formação escolar do seu filho, fim de temporada brasileira (março), oferece melhores preços para esses cruzeiros.

3 - Explorador dos sete mares.
Quem nunca fez cruzeiro, eu recomendo que comece pela costa brasileira. A navegação é relativamente tranquila e o choque cultural não é tão grande. Boa parte da tripulação fala sua língua, os portos são familiares, os shows são relativamente adaptados para o gosto brasileiro, assim como a balada.
Se, depois do seu primeiro cruzeiro você se animar, experimente um cruzeiro internacional. Caribe ou Mediterrâneo são boas pedidas. Aí sim você vai viver a verdadeira experiência de cruzeiro.
Acontece que o custo-Brasil prejudica muito a qualidade do serviço das companhias. A máfia do porto de Santos só permite que se comprem alimentos super-faturados e de baixíssima qualidade. O que significa queda na qualidade da comida abordo. A Máfia da marinha exige umas certificações absurdas dos brasileiros que trabalham em cruzeiro na nossa costa. Isso, por sua vez, faz decair muito a qualidade das apresentações artísticas que podem ser exibidas abordo.
Longe das nossas nefastas autoridades, a experiência da viagem de cruzeiro cresce a olhos vistos.
Melhores shows, comida de altíssima qualidade e navios realmente impressionantes, diferentes dos barquinhos que nossos portos tem capacidade de acolher.
E o preço nem é tão mais alto. Em fim de temporada pelo mediterrâneo, um cruzeiro de sete dias pode sair razoáveis 1500 dólares (antes que os sovinas de plantão gritem, esclareço. São seis portos, 3 países com tudo incluso. Tente fazer o mesmo itinerário por sua conta e veja quanto sai).
Agora, quem quer ir pra balada, fique no Brasil. Cruzeiros pela Europa são cheios de famílias, velhos e obesos mórbidos. Mas, se você vier com um grupo festeiro, dá pra virar o jogo.

4 - Crossing é pra profissional ou pra mudança.
Muita gente fantasia fazer a travessia do Oceano Atlântico num navio de cruzeiro. Só recomendo para quem já tem algum tempo de férias em cruzeiro. A travessia é feita em baixa temporada (mares revoltos) leva cerca de 14 dias (sendo que seis são em alto mar) e costuma ser bem claustrofóbico. No entanto, é uma boa opção para quem está de mudança para um outro continente. Como o navio não cobra excesso de bagagem, dá pra colocar sua casa abordo. Desde que ela caiba na sua cabine dentro do navio. E, dependendo da cabine, não cabe muita coisa não.

5 - Vai de suíte, seu muxiba!
As cabines mais baratas de um navio de cruzeiro ficam geralmente no segundo andar. As janelas mal e porcamente podem receber esse nome e o conforto é mínimo. Um upgrade para uma suíte pode fazer toda a diferença em termos de conforto, com direito a sacada e tudo mais. Eu recomendo.